sábado, 15 de agosto de 2009

Jovens mais conservadores?

"Os jovens estão com opiniões mais conservadores e preocupados com o futuro? Senhoras e Senhores, a resposta é sim!"

Pelo menos é o que mostra uma pesquisa feita com jovens pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que foi apresentada hoje no Jornal Hoje, da Rede Globo.



Nada de rebeldia, nem de inconformismo. O comportamento dos jovens está mudando. Eles estão mais conscientes e preocupados, não só com o futuro, mas com as questões sociais do dia a dia.

"O comportamento hoje é outro. É um comportamento de aceitação das leis e a gente vê questões como a religião influenciando muito na vida dos jovens", explica o coordenador da pesquisa, Pierre Lucena.

A pesquisa foi realizada no primeiro semestre deste ano, por alunos de Administração da UFPE. Participaram da pesquisa, cerca de 600 pessoas de cursos variados de faculdades federais, estaduais e particulares, ou seja, uma amostra fiel de uma parcela da população.

Eles são contra a legalização das drogas.

"Você tem que ver o melhor para a sociedade e o melhor não é a legalização", afirma a universitária Catalina Carvalho.

81% dos estudantes são contra a liberação total ou parcial de todos os tipos de drogas. E acham que a lei seca deve mesmo impor limites ao uso do álcool. "A pessoa que consome bebidas alcoólicas dirige e expõem a vida dos outros e a própria em risco. Eu acho que está correto", afirma o universitário Tiago Sales.

Sonham com a estabilidade no mercado de trabalho.

"Por isso que tanta gente está indo para o lado do concurso. Para ver se consegue viver bem", diz a estudante Tatiane Mendes.

O equivalente a 64% dos entrevistados deseja trabalhar em serviço público (escolheram essa opção como a 1ª ou a 2ª), enquanto 48% optam por empresa privada.

Eles são contra a legalização do aborto.

O percentual mais expressivo (66%) quando se trata de aborto está entre os jovens que se dizem "favoráveis quando a gestação representar riscos à saúde ou estupro". Esses, são contra o aborto, mas abrem exceções. 19% dizem-se favoráveis à legalização. Muitas das opiniões com relação ao tema relacionam-se com a religião (os ateus são mais favoráveis; os evangélicos e espíritas mais contrários. Os católicos estão mais reunidos na alternativa "se representar risco/estupro").

Eles querem menos violência e mais liberdade.

Quase metade dos universitários (45%) acreditam que a redução da maioridade penal ajuda a reduzir a violência e 62% acreditam que o uso de bebida aumenta a violência nos estádios de futebol.
Quando o entrevistador pediu que os universitários dessem médias de 0 a 5 para avaliar o quanto eles se sentem privados de liberdades em virtude da violência, a confirmação da sensação de insegurança: a maioria dos jovens deu média acima de 4.

Para os especialistas, o acesso ao conhecimento e à educação faz com que os jovens desenvolvam senso crítico e responsabilidade e nesse caso, o conservadorismo pode ter efeitos positivos.

"Nós temos jovens com perspectivas de vida e esses jovens podem ser a grande esperança do nosso país", diz a psicóloga Irinéia Catarino.

Se for pelo meu ponto de vista, me encaixo totalmente dentro desse conceito conservador. Sou contra legalização de drogas e aborto, e a favor de mais liberdade.

Será que a legalização do aborto resolveria o problema? Tenho certeza que não. Em países onde o aborto é legalizado, o número de mulheres que praticam essa ação cresceu assustadoramente. Assim, segue o mesmo para a legalização de drogas.

A maconha por exemplo apesar de causar sensação de bem-estar, quando usada em doses elevadas, pode provocar alterações sensoriais, alucinações, delírios e agressividade. Então, será que devemos ser a favor da legalização?

Legalizar não é solução.
Combater é a solução.


Por isso precisamos de jovens mais conservadores e preocupados, pois não só as crianças mas nós, jovens, também somos a esperança do nosso país.




Fonte: Diário de Pernambuco (por Silvia Bessa) / G1 - Jornal Hoje (por Karla Almeida)
Texto (e Adaptação): Ana Claudia Maltempi

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